Terra, mortos, uma poeira de mortos que se ergue em tempestades, e esta mão que me prende e sustenta e que tanta força tem... Como em ti, há em mim várias camadas de mortos não sei até que profundidade. Às vezes convoco-os, outras são eles, com a voz tão sumida que mal a distingo, que desatam a falar. Preciso da noite eterna: só num silêncio mais profundo ainda, conto ouvi-los a todos.
Raul Brandão 'Húmus'
1 comment:
É o tipo de diálogo que não quero ter com ninguém, só comigo mesma e quando já não houver alguém.
Beijos..
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